Prisioneiros da Mente
Vejo o artista como um espectador activo e presente na sociedade moderna.
Defendo esta obra e a sua relação irónica de signo e objecto díspar, intervindo com a dualidade e percepção da sua existência.
A escultura “ Prisioneiros da Mente” encara uma distensão decompositiva do objecto, para assumir uma análise crítica da parte intelectual dos seres humanos.
Após estas afirmações, contemplo os objectos na globalidade, abdicando do exercício da sua função principal, criando um fetiche, não só pela sua metáfora de utilização, mas também expressão e emotividade que criam.
A consciência da obscuridade, e força desta obra perante o público é preponderante, no desejo de reflectir mais além da visão ocular.
Gonçalo 76 Martins
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